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Universidade Estadual de Maringá é a segunda instituição com a maior proporção de pesquisadoras no mundo

Por Jornalismo. Publicado em 13/01/2020 às 12:28. Atualizado em 28/01/2020 às 11:33.

Um levantamento de uma universidade holandesa mostrou que a Universidade Estadual de Maringá ocupa a segunda posição mundial em número de artigos científicos produzidos por mulheres e é a primeira do Brasil. Os detalhes na reportagem de Amanda Yargas.

Foto: SETI

 

 

 

 

A Universidade Estadual de Maringá, a UEM, está em segundo lugar mundial em diversidade de gênero no ranking Leiden. O levantamento avalia o desempenho científico das universidades com base em uma gama de indicadores. Em 2019, pela primeira vez, o instituto calculou a proporção de mulheres entre o número total de autores de trabalhos científicos, em pesquisas publicadas no período de 2014 a 2017.

Nesse tempo a UEM publicou 1.288 trabalhos em periódicos internacionas. Destes, 54,1% eram de autoria feminina. O primeiro lugar ficou com a Medical University of Lublin, na Polônia com índice de 56%.

Ainda segundo o levantamento, apenas 30% dos trabalhos acadêmicos em todo o mundo sã o publicados por mulheres.

O ranking Leiden analisou a produção de 963 universidades em todo o mundo e usou um algoritmo para analisar nomes de autores e atribuir o gênero da pesquisadora ou pesquisador. O ranking leva em consideração artigos catalogados pela Web of Science, banco de dados que reúne pesquisas científicas do mundo todo. Camila Fabiano de Freitas, que fez desde a graduação na instituição e hoje está no segundo estágio do pós-doutorado na área de química e atua na universidde também como professora colaboradora, comemorou o resultado.

A pesquisadora explicou o que esse índice representa.

O reitor da UEM, Júlio Damasceno, comentou que o Ranking Leiden colocou em evidência os espaços que as mulheres têm ocupado na pesquisa ao incorporar a métrica de gênero e parabenizou as cientistas da universidade que contribuiram para essa colocação. Para o reitor, o aumento da produção acadêmica nas instituições de ensino superior estaduais tem crescido, o que é fruto do investimento em ensino, pesquisas científicas e das atividades desenvolvidas junto às comunidades.

Para o superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, os investimentos feitos pelo governo em pesquisa se traduzem em soluções práticas.

Repórter Amanda Yargas