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Universidades adiantam formatura de estudantes da área da saúde para ajudar no combate à Covid-19

Por Jornalismo. Publicado em 21/04/2020 às 11:54.

As universidades privadas, que tinham se posicionado contra a antecipação da colação de grau de cursos da saúde, tomaram a dianteira depois que uma portaria do MEC autorizou a cobrança das mensalidades dos meses não cursados. Os detalhes na reportagem de Amanda Yargas.

 

 

 

 

Universidades estão adiantando a colação de grau de estudantes da área da saúde como um reforço para o combate à Covid-19. O adiantamento foi permitido por meio de uma Medida provisória aprovada no congresso e por portarias do Ministério da Educação (MEC). Para poderem se formar antes do prazo, os estudantes devem ter cumprido 75% da carga horária prática do curso. Segundo o advogado Luiz Felipe França, as universidades privadas se posicionaram contra a medida até que uma das portarias do Ministério garantiu o pagamento integral das mensalidades.

O advogado explica que isso fez com que as universidades e faculdades privadas conseguissem implementar o adiantamento antes das públicas.

Cada instituição estabeleceu critérios específicos para o adiantamento de acordo com a sua grade horária. Em algumas delas, o aluno deverá repor o período não cumprido, como explica o advogado.

Até o momento as instituições que já se posicionaram a favor do adiantamento são a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, (PUC PR), as Faculdades Pequeno Príncipe, a Faculdade Evangélia Makenzie do Paraná (Fempar), o Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz (FAG), sediado em Cascavel, e a Universidade Federal do Paraná. Duas instituições públicas que tem alunos dentro dos critérios de adiantamento, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu e a Universidade Estadual de Ponta Grossa ainda não haviam autorizado adiantamentos até o encerramento desta reportagem.

A deputada Mabel Canto (PSC) avaliou a situação da instituição da região os Campos Gerais durante o grande expediente na Assembleia Legislativa dessa segunda-feira e fez um apelo à Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior para que resolvesse a situação.

Segundo o primeiro secretário da Casa, deputado Luiz Claudio Romanelli, a situação já está sendo analisada pelo Conselho Estadual de Educação e será validada ainda esta semana.

 

Repórter Amanda Yargas