
Universidades estaduais estão produzindo álcool em gel e álcool glicerinado para atender a demanda dos órgãos públicos. O produto é fornecido gratuitamente, uma ação que reforça a responsabilidade social das instituições com a comunidade. Os detalhes na reportagem de Amanda Yargas.
Foto: Divulgação/UEL
O álcool em gel 70% sumiu das prateleiras desde que foi anunciado que ele deve ser usado como desinfetante de superfícies e antisséptico de pele no combate ao coronavírus. Com o aumento da procura, o preço também subiu e universidades estaduais tem encontrado métodos alternativos de produção do produto para atender órgãos públicos.
Na Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná, a Unicentro, uma parceria com a Receita Federal fornece a matéria-prima para a produção. Bebidas alcoólicas apreendidas são enviadas a um dos laboratórios da universidade e transformadas em álcool em gel, como explica o reitor da Unicentro, Fabio Hernandes.
Segundo o reitor, também está difícil encontrar insumos para a produção e a equipe pretende começar a produção de álcool glicerinado, que é mais líquido, mas tem o mesmo efeito do álcool em gel.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL) já está produzindo o álcool glicerinado a partir do álcool puro, atendendo a um pedido da Polícia Militar, como explica o reitor Sérgio de Carvalho.
Segundo o reitor da UEL, há uma série de ações sendo desenvolvidas na universidade para ajudar no combate a pandemia.
O reitor da Unicentro, Fabio Hernandes, lembra que neste momento crítico as universidades reforçam seu papel social.
Repórter Amanda Yargas