Foto: Freepik Uma tendência mundial: o uso da bicicleta como meio de transporte durante a pandemia de Covid-19. O veículo, já antes popular, virou moda entre as pessoas que querem manter o distanciamento social. Confira a reportagem de Grasiani Jacomini
Quando estiver circulando pela cidade, pare e observe. Quantas pessoas pedalando você encontra no caminho?
Uma pesquisa da plataforma Moovit analisou viagens realizadas durante a pandemia em 104 cidades, de 28 países. De acordo com o levantamento, no Brasil, 36% dos passageiros passaram a usar menos transporte público nesse período. O fenômeno provocou ainda o aumento da procura por transportes alternativos, como o uso de bicicletas, bicicletas elétricas, patinetes elétricos ou skates.
Desde o início da pandemia de Covid-19 a auxiliar de enfermagem, Cíntia do Rocio Costa, passou a utilizar ainda mais a bicicleta como meio de transporte. Durante meses ela usou esse recurso para entregar medicamentos de uso contínuo nas casas dos pacientes idosos ou com doenças crônicas que fazem acompanhamento na unidade de saúde em que trabalha, em Curitiba.
Cíntia contou que uniu o amor pelo ciclismo ao trabalho de combate ao novo coronavírus. Hoje, mesmo após o fim desse serviço, ela segue pedalando pela cidade.
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O pesquisador em Mobilidade Urbana, José Carlos Assunção Belotto, técnico da Divisão de Gestão Ambiental na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e coordenador do programa CICLOVIDA, salienta que a bicicleta, além de uma opção de transporte individual que evita aglomerações, é hoje umas das formas favoritas de movimentar o corpo.
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José Carlos Assunção Belotto afirma que a bicicleta é um recurso que ainda precisa ser muito mais explorado pela população, e o uso incentivado pelo poder público.
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E quando o assunto é segurança viária, Belotto defende que quanto mais pessoas aderirem às bicicletas como meio de transporte, maior será a segurança no trânsito.
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Repórter Grasiani Jacomini