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Vereadores aprovam aumento de salários do prefeito, vice e dos secretários de Paranaguá

Por Redação. Publicado em 27/10/2021 às 15:58.

Vereadores aprovam aumento de salários do prefeito, vice e dos secretários de Paranaguá.//

Procon-PR registra aumento de 132,27% nas reclamações contra crédito consignado.//

Pastora é presa por manter mulheres em cárcere privado em Foz do Iguaçu.///

As informações com Jomar Valença.


Giro de Notícias Tarde

Os vereadores de Paranaguá, no litoral do Paraná, aprovaram na noite de terça-feira um projeto de lei que aumenta os salários do prefeito, vice e dos secretários municipais. Em votação única, a proposta teve 14 votos favoráveis e três contrários. O projeto foi votado em bloco – com outros relacionados aos servidores – e em regime de urgência pouco depois das 10h da noite. Os novos valores começam a valer em janeiro de 2022. De acordo com o texto, o prefeito passa de um salário de R$ 16 mil para R$ 25.930, ou seja 61,8% de aumento. O vice-prefeito: de R$ 8.300 para R$ 15.300, o equivalente a 84,5%. E secretários passam de um salário de R$ 10 mil para pouco mais de R$ 15 mil reais.

 

O Procon-PR registrou um aumento de 132,27% nas reclamações presenciais contra crédito consignado no período de um ano. Segundo balanço da Secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho, nos dez primeiros meses de 2020 foram registradas 282 denúncias e no mesmo período deste ano 655. Uma das principais reclamações é o depósito de dinheiro feito sem autorização das pessoas. Segundo o Procon essa é uma prática considerada abusiva. Em muitos casos o empréstimo só é notado quando as primeiras parcelas começam a ser descontadas da conta. Para coibir essa prática abusiva, o Procon aplica multas contra as instituições financeiras que estão praticando esse tipo de prática.

 

A Polícia Civil prendeu uma pastora em Foz do Iguaçu por suspeita de manter mulheres em cárcere privado, além de sequestro e maus-tratos. A prisão foi nesta terça-feira, após 16 mulheres serem resgatadas em uma casa de reabilitação, interditada por falta de alvará. Agora as investigações serão para apurar se as mulheres viviam em cárcere privado, ambiente insalubre e sob situação de maus tratos. A suspeita é de que elas também sofriam tortura psicológica. A pastora foi levada para a Cadeia Pública de Foz do Iguaçu. A clínica de recuperação coordenada pela suspeita tinha a finalidade de tratar mulheres problemas com álcool e drogas. O valor pago pelas internas ou pelas famílias variava de R$ 600 a R$ 1.800.