Vice-diretora da OMS descarta campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. As informações com Deividi Lira.
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A Organização Mundial da Saúde não tem previsão de campanha de vacinação em massa contra a Covid-19 em 2021. A afirmação foi dada nessa quarta-feira pela vice-diretora da OMS, a médica curitibana Mariângela Galvão Simão, em resposta ao questionamento feito pelo deputado estadual Soldado Fruet na reunião da Frente Parlamentar do Coronavírus. Segundo a vice-diretora, a vacinação em massa ainda é um sonho de futuro.
E o presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Jorge Callado, afirmou em uma coletiva virtual com jornalistas ontem que, a produção da vacina Sputnik cinco contra o novo coronavírus pode ter início a partir do segundo semestre de 2021.
O Tecpar será responsável por todas as etapas, desde a pesquisa até a distribuição das doses da vacina russa. Segundo o diretor, agora um grupo de trabalho do Paraná vai se aproximar dos pesquisadores russos na próxima segunda-feira e coletar dados científicos, para aí sim formular o protocolo e encaminhar para Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O Conselho Nacional de Justiça determinou nessa quarta-feira que a Corregedoria Geral da Justiça do Paraná, investigue o caso da juíza da 1ª Vara Criminal de Curitiba, Inês Zarpelon. Em uma sentença de condenação, ela mencionou três vezes a raça de um réu, que é negro. Em uma das frases, ela proferiu: “seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta os delitos e o seu comportamento, juntamente com os demais”.
Após a repercussão do caso, a magistrada pediu “sinceras desculpas” e disse que “em nenhum momento houve o propósito de discriminar qualquer pessoa por conta de sua cor”.
O Tribunal de Justiça do Paraná informou que a Corregedoria instaurou um procedimento administrativo.
O presidente da OAB-PR, Cássio Telles, afirmou que vai pedir ao Ministério Público uma apuração sobre a fala racista da juíza.