Os “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero” reforça a importância da ação coletiva, e também oferece uma oportunidade para compreender os complexos ciclos de violência que aprisionam as vítimas.
Por Fernanda Nardo
Os “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero” representam um período crucial de conscientização e mobilização global, delineado entre 25 de novembro e 10 de dezembro. Durante esse tempo, o mundo se une para enfrentar e erradicar a violência que assola as vidas de mulheres em todo o globo. Ao mesmo tempo em que a campanha destaca a importância da ação coletiva, ela também oferece uma oportunidade para compreender os complexos ciclos de violência que frequentemente aprisionam as vítimas. A promotora de Justiça Fernanda Motta Ribas, da Promotoria de Justiça de Enfrentamento à Violência Doméstica Contra a Mulher de Curitiba, explica esses ciclos.
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Esses ciclos podem vir acompanhados de abusos físico, psicológico e emocional. Ela explica que depois da explosão da violência, na fase 2, vem a fase 3, conhecida pelo arrependimento do agressor.
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Jessica Paula da Silva Mendes, psicóloga da Defensoria Pública do Estado do Paraná, que atua na Casa da Mulher Brasileira, reforça que os ciclos de violência são padrões recorrentes de comportamento que muitas vezes se repetem ao longo do tempo.
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A promotora Fernanda Motta fala de alguns sinais que as mulheres devem ficar atentas desde o começo da relação.
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