Os participantes dos Encontros Regionais puderam conhecer todas as funcionalidades das mídias sociais e as novas ferramentas e tecnologias usadas no rádio. A especialista em mídias sociais, Fernanda Musardo, deu dicas preciosas aos profissionais de rádio e TV. Para Fernanda, o formato mais atrativo é o vídeo, pois esse geralmente atrai os olhares e curiosidade, mas o importante é diversificar. “Usar o mesmo conteúdo pode parecer preguiçoso já que são plataformas diferentes e tem linguagens próprias. Dá para ser muito criativo”, disse ela.
Fernanda incentivou os radiodifusores a investirem na transmissão ao vivo dos programas de rádio, porém com conteúdo próprio, com qualidade e novo. Essa e outras estratégias que podem ser adotadas para melhorar seus resultados. “Se você não ousa, fica parado em 2006. O rádio já movimenta o imaginário das pessoas. Transforme ele num reality show”, provocou Fernanda. “Ouse, você vai ganhar audiência e poderá monetizar”. Fernanda ainda falou muito da importância do engajamento (ações como curtir, comentar, compartilhar), o quanto isso interfere positivamente no ranking.
Moderno e competitivo
Novidades que já fazem parte do dia a dia de consumidores americanos e ferramentas que podem ser utilizadas pelas rádios para se adequarem aos novos players foram apresentadas durante a palestra de Daniel Starck.
O jornalista e CEO do portal tudoradio.com mostrou como as novas tecnologias estão modificando a forma de consumir rádio e que, em questão de tempo, farão parte também da realidade brasileira, como é o caso das caixas de som inteligentes. Starck apresentou números que comprovam a força do rádio e falou da importância do meio utilizar as tecnologias disponíveis para se manter atual e competitivo. “Já podemos embarcar em muitas coisas para melhorar a nossa entrega, como a padronização do streaming, desenvolvimento de aplicativos próprios, inclusão da rádio em diretórios e presença nas redes sociais”, apontou. A importância de cuidar da presença da rádio em todas as plataformas e de detalhes para tornar a usabilidade ainda melhor foi apontada pelo palestrante. “Em muitos casos o ouvinte não sabe onde ouviu uma rádio, se foi no FM, AM ou online. É preciso estar em todos os lugares e com qualidade”, disse.