Cientistas que integram o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) em Tecnologia Assistiva (TA) e desenvolvem estudos para garantir ainda mais equidade nas competições.
Repórter Rodrigo Matana, com a supervisão de Maíra Gióia
Uma parceria AERP e Agência Escola UFPR.
O rugby é um esporte parecido com o futebol americano. O objetivo é carregar a bola com as mãos até passar da linha do gol. Nos Jogos Paralímpicos, existe o rugby em cadeira de rodas. A lógica é a mesma: marca ponto quem passar na linha do gol com a bola nas mãos e as duas rodas da cadeira.
O rugby pra pessoas em cadeira de rodas é voltado pra pessoas com tetraplegia, que é quando alguém tem o movimento da coluna, pernas e braços afetado. Na quadra, o impacto entre as cadeira é frequente, mas sempre com segurança, como explica o atleta Gerson Vieira:
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Para tornar a disputa equilibrada, existe a classificação funcional dos jogadores. Ela funciona da seguinte maneira: cada atleta é classificado dentro de uma escala de 0,5 a 3.5. Quanto mais limitante for a deficiência, menor é o valor, e vice-versa. Cada time em quadra pode somar, no máximo, oito pontos. Segundo o treinador Marcelo Kamarowkis, o sistema garante uma disputa justa.
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Para tornar a classificação funcional ainda mais precisa, pesquisadores da PUC-PR trabalham com o uso da tecnologia para avaliar os atletas. Um desses equipamentos é o mecanomiógrafo, que registra as vibrações que o músculo faz ao se contrair. Quem explica é a fisioterapeuta Ketlin Medeiros, que integra o Novo Arranjo em Pesquisa e Inovação em Tecnologia Assistiva.
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Outra tecnologia usada na pesquisa com os atletas do rugby é o dinamômetro. Ele mede a força dos movimentos realizados pela mão. Com a aplicação desses recursos, a expectativa é de facilitar ainda mais as avaliações.
E todo esse esforço, no final, busca melhorar ainda mais o rugby em cadeira de rodas, uma modalidade que já mudou a vida de muitas pessoas.
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Agência Escola UFPR – Um projeto da Universidade Federal do Paraná que conecta ciência e sociedade. Para apresentar aos públicos as pesquisas da UFPR, produz conteúdos em vários formatos, como matérias, reportagens, audiovisuais, eventos e muito mais.