O Grupo Maringá de Comunicação (GMC), detentor da rádio Maringá FM e das afiliadas da Mix FM e CBN em Maringá, além da GMC Eventos e do portal GMC Online, investiu cerca de R$ 1 milhão na instalação de novas antenas de transmissão e na construção de uma usina para geração de energia solar, que vai fornecer energia limpa para as rádios.
Após um ano de planejamento, o GMC substituiu as antigas antenas de polarização horizontal, que atenderam as demandas das rádios nos últimos 20 anos, e adquiriu uma nova tecnologia de transmissão, ainda pouco utilizada no Brasil, chamada antenas de polarização vertical de alto ganho. As novas antenas, que já estão operando desde janeiro na Maringá FM e na CBN Maringá, levam as ondas das rádios com mais qualidade, gastando 50% menos energia.
“Essa nova tecnologia garante um ganho de transmissão exigindo menos potência. No caso da Maringá FM, que já tinha abrangência mais que suficiente, reduzimos a potência de transmissão e continuamos com a mesma cobertura, com mais qualidade. Só com essa tecnologia, a economia na conta de energia será em torno de R$ 100 mil por ano. Na CBN, o objetivo era chegar a mais cidades, então nós mantivemos a potência utilizada anteriormente e ampliamos a cobertura”, explica o presidente do grupo, Alexandre Barros.
Energia limpa
Indo um pouco além nessa questão, e com a ânsia de se tornar autossuficiente na produção de energia em três anos, o GMC está construindo uma usina de energia solar que deve começar a operar em 60 dias, suprindo de 35 a 40% do consumo das rádios.
Em uma área localizada no distrito de São Domingos, a 13 quilômetros de Maringá, estão sendo instalados 700 metros quadrados de módulos fotovoltaicos, que vão produzir anualmente 176 mil quilowatt-hora. “Este é um início. Aos poucos vamos ampliando a estrutura para chegarmos à autossuficiência”, releva Barros.
A tecnologia é alemã, mas a empresa instaladora é de Maringá. “A novidade está chegando forte no Paraná. Nossa região é pólo dessas tecnologias e muitas empresas estão investindo pesado na própria produção de energia”, diz o presidente do grupo. E completa: “O GMC já vem pensando nessas questões há algum tempo, e ao longo do último ano fizemos altos investimentos para garantir mais eficiência energética. Temos que fazer tudo que é possível para racionalizar o consumo, senão vai vai ter energia pra todo mundo.”
A atual situação energética do Brasil é preocupante. As decisões pouco assertivas tomadas ao longo das últimas décadas em relação à política energética, além dos altos tributos que pagamos, resultou em uma das tarifas mais caras do mundo. E a situação deve se agravar nos próximos anos, de acordo com especialistas. Assim, empresas que desejam crescer de forma consciente e sustentável buscam alternativas energéticas para suprir as demandas sem pesar no bolso – e no planeta.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Maringá de Comunicação