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Agroindústria em Londrina irá beneficiar milho não transgênico

Por Comunicação. Publicado em 14/07/2022 às 11:01.

Com foco em fornecer soluções sustentáveis e com base na responsabilidade social, nova indústria que será inaugurada nesta sexta (15), tem expectativa de produzir 1 milhão de toneladas de derivados de milho por ano; meta também fornecer produtos saudáveis com preço acessível à população.

Por Fernanda Nardo

Na sexta-feira (15), será inaugurada a agroindústria de derivados de milho livre de transgênicos da  Cooperativa Agroindustrial de Produção e Comercialização Conquista (Copacon), localizada no Assentamento Eli Vive I, em Londrina (PR).

A agroindústria terá capacidade de beneficiamento de 24 toneladas por dia. A expectativa é produzir 1 milhão de toneladas de derivados de milho não transgênicos por ano. A estrutura atual já garante a comercialização de fubá, farinha de milho biju, canjica amarela e canjiquinha xerém. Os resíduos do milho beneficiado serão transformados em ração para bovinos e suínos. Segundo Fábio Herdt, presidente da Copacon, o objetivo é oferecer um produto mais saudável, natural livre de transgênicos, ou seja, livre de mais genes de outro organismo que tornam o grão mais resistente a pragas, e com preço justo para a população.

SONORA

A Copacon foi criada pelas famílias assentadas para otimizar a produção e a comercialização dos alimentos. Atualmente, cerca de 360 estão associadas à cooperativa, de 13 municípios diferentes. Segundo Herdt, a conquista da agroindústria chega sete anos após o início do projeto, e marca mais um passo na estruturação econômica da comunidade do assentamento Eli Vive que é formado por 501 famílias e cerca de 3 mil moradores, de forma cooperada.

SONORA

As estruturas da agroindústria tiveram investimento de cerca de R$ 5 milhões – a maior parte vindos de recursos próprios e do Programa de Financiamento Popular da Agricultura Familiar para Produção de Alimentos Saudáveis, e cerca de 600 mil vindos do governo do Estado. Desde o início da comunidade, as famílias do Assentamento produzem para o auto sustento e para a comercialização. Os alimentos são entregues na Central de Abastecimento (Ceasa) e também abastecem as escolas públicas da região.