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CCJ aprova ampliação do programa das escolas cívico militares e projeto avança na Alep

Por Jornalismo. Publicado em 12/01/2021 às 15:15.

CCJ aprova ampliação do programa das escolas cívico militares e projeto avança na Alep.

 

Nesta segunda-feira os deputados estaduais do Paraná aprovaram a convocação extraordinária do Governador Ratinho Jr. para que seja votada a ampliação do programa das escolas cívico-militares no estado por 41 votos contra 6. Os deputados da oposição se posicionaram contra a convocação, mas o restante do plenário considerou o assunto de interesse público e urgente para que fosse discutido pelos parlamentares nos próximos dias. 

A proposta foi encaminhada à Assembleia na forma de Mensagem do Poder Executivo e passou na sequência por análise da Comissão de Constituição e Justiça.

O relator do projeto na Comissão, deputado Delegado Jacovós (PL) apresentou parecer favorável ao projeto. O deputado Tadeu Veneri (PT) fez um pedido de vista do relatório, e apresentou nesta terça um parecer contrário. Segundo o deputado da oposição, além de ser contrária a várias legislações federais sobre a educação, que não admitem a atuação de profissionais de outras áreas no setor, a proposta é uma tentativa de adequar escolas que estão irregulares neste momento em relação às determinações aprovadas no projeto original.

SONORA

O deputado Hussein Bakri (PSD), líder do governo na casa, defendeu que a atuação dos militares nos colégios não terá caráter pedagógico e considerou que o voto do opositor se baseia em princípios polícos. 

SONORA

A CCJ aprovou o parecer favorável do deputado Jacovós e o assunto seguiu para Comissão de 

Educação. Lá o deputado professor Lemos (PT) disse que as alterações sugeridas pelo governo estadual ampliam muito o programa e quase todas as escolas poderiam ser militarizadas. Ele fez um pedido de vista do parecer e disse que deve apresentar emendas ao texto. O assunto volta a ser discutido nesta quarta-feira (13) pela Comissão de Educação. Na sequência, está prevista a reunião da Comissão de Segurança Pública sobre o tema.

 

Amanda Yargas