O fluxo de pessoas na ponte da Amizade é quase nulo e o transporte de cargas teve uma queda de 32% em abril por conta do coronavírus. Brasileiros e paraguaios não podem cruzar a fronteira mesmo que trabalhem do outo lado. As informações com a repórter Amanda Yargas.
Foto: Ministério da Justiça/Divulgação
As medidas de proteção contra o coronavírus impedem a livre circulação entre o Brasil e o Paraguai na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu e Cidade de Leste. Segundo o auditor-fiscal da Receita Federal Marcelo Mossi Vendramini, o fluxo de pessoas entre os dois países parou quase completamente.
O valor arrecadado na Ponte da Amizade com o imposto de importação sobre bagagem, aquele que as pessoas pagam sobre produtos que trazem do exterior, gira entre 500 e 700 mil reais ao mês. Mas segundo o auditor-fiscal por conta do fluxo quase nulo a arrecadação em abril também ficou praticamente zerada.
De acordo com o auditor-fiscal Marcelo Vendramini, a arrecadação baixa na ponte da amizade não tem um impacto forte para o país, já que ela corresponde a uma parcela muito pequena da arrecadação geral. Em 2019, a Receita Federal arrecadou 1 trilhão 570 bilhões de reais. No entanto, na análise do auditor, a mudança no fluxo de cargas na ponte é um indicador do impacto econômico que a pandemia provocou.
Repórter Amanda Yargas