O baixo nível dos reservatórios de água já resultou na maior tarifa de luz a partir deste mês de junho. Saiba como funciona essa relação e como diminuir a sua conta.
A conta de luz está chegando mais pesada para o bolso do consumidor. A energia elétrica foi o item de maior peso na inflação oficial do país no último mês, a alta de 5,37% na tarifa correspondeu a 0,23 ponto percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio.
A crise hídrica é um dos motivos pelo qual a conta de luz subiu. Isso porque o nível dos reservatórios é base para a Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel, na hora de determinar as bandeiras tarifárias.
Funciona assim, quando a condição dos reservatórios é favorável a bandeira é a verde, sem taxa de cobrança extra. A partir daí, quanto mais crítico o nível, maior é a taxa extra cobrada a cada 100kWh consumidos. As taxas são maiores na bandeira vermelha, quando é necessária a utilização de termelétricas, que usam combustíveis fósseis, como o carvão gás natural e urânio, para dar conta do consumo. Matérias-primas que, ao contrário da água, tem custo para a produção.
No mês passado, a agência determinou a Bandeira vermelha de patamar 1, com taxa de R$ 4,169 a cada 100 kWh. Mas neste mês estamos na bandeira vermelha de patamar 2, a maior possível, com adicional de R$ 6,243.
O aumento de tarifa é utilizado como uma forma de incentivo à economia de energia. O coordenador do Programa de Eficiência Energética da Copel, Diego Munhoz, ensina como diminuir o consumo da luz elétrica em casa.
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Também é importante prestar atenção naqueles equipamentos que são os grandes vilões do consumo.
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Além disso, ele indica usar lâmpadas mais econômicas, principalmente as de LED e quando possível aproveitar a luz externa para iluminar os ambientes. Ele também dá dicas para tornar o ar condicionado e o aquecedor mais econômicos, sem perder a eficiência.
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A Aneel também prorrogou a suspensão do corte de energia por falta de pagamento para famílias de baixa renda por mais 3 meses. A medida vai até o dia 31 de setembro e, no Paraná, vale para residências inscritas na tarifa social da Copel.
Amanda Yargas