Energia solar cresce e surge como opção para encarecimento da conta de luz. Mas PR precisa avançar.
A crise hídrica, o encarecimento da conta de luz e a busca por alternativas sustentáveis foram alguns dos motivos que fizeram com que a geração de energia renovável, entre elas a solar, ganhasse impulso no país. Em 2020, o setor de energia solar recebeu investimentos de R$ 12,1 bilhões, alta de 50% em relação ao ano anterior. Na semana passada, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) anunciou a marca de 10 GW (gigawatts) instalados, o que põe o Brasil na décima-quarta posição do ranking global.
O Paraná, apesar de também vivenciar um crescimento no setor, não tem conseguido acompanhar o mesmo ritmo nacional. E até perdeu posições no ranking nacional de energia solar. É o que explica a coordenadora estadual da Absolar no Paraná, Liciany Ribeiro.
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Segundo Ribeiro, é necessário ter mais incentivos e divulgação das possibilidades de instalação de energia solar.
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Ela lembra que o Banco do Agricultor Paranaense traz benefícios para quem é do meio rural investir em energia solar, mas lembra que o meio urbano e também as empresas precisam de programas de incentivo.
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Vale lembrar que está em andamento no Congresso Nacional a aprovação do novo marco regulatório da geração distribuída de energia elétrica, modelo em que consumidores instalam painéis solares em suas casas ou empresas integrados à rede local. O texto estabelece regras para o funcionamento da chamada geração distribuída, negócio que permite a compra de participação em usinas renováveis por indústrias, comércio e até residências.
Repórter Juliana Sartori