O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná está trabalhando para concluir o cadastro biométrico dos eleitores, quando a identificação na urna eletrônica é feita pelas digitas. Mas tem muita gente que ainda não procurou o serviço e além de ter o título de eleitor cancelado, pode ter uma série de problemas, como conta o repórter Deividi Lira.
Dos 7milhões 976 mil e 952 eleitores paranaenses, 7milhões 524mil e 176 já realizaram o cadastro das digitais, mas ainda faltam 452 mil e 776 pessoas procurarem o cartório eleitoral da sua cidade para realizar o procedimento.
A biometria é uma tecnologia adotada pela Justiça Eleitoral que permite identificar o cidadão por meio das impressões digitais, da fotografia e de sua assinatura.
No dia da eleição, após a prévia apresentação dos documentos, a identidade do eleitor é confirmada por meio da sua impressão digital.
Em algumas cidades do Paraná a procura pelo cadastramento biométrico ainda é baixa, como Pato Branco e Francisco Beltrão. E ao contrário do que alguns pensam, a biometria é sim obrigatória, como afirma a coordenadora de Comunicação do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, Rubiane Kreus.
O eleitor deve procurar o cartório eleitoral de sua cidade com documento oficial com foto, pode ser RG, carteira nacional de habilitação ou carteira de trabalho; levar também comprovante de residência em seu nome, ou no nome do pai ou da mãe ou outro documento que comprove vínculo familiar.
2020 é ano de eleições municipais, em que a gente vai às urnas escolher prefeito e vereadores. Mas quem tiver o título cancelado por falta da biometria, não vai poder votar. Além disso, pode ter uma série de problemas, como explica a coordenadora de Comunicação do TRE Paraná, Rubiane Kreus.
A Justiça Eleitoral também está convidando os eleitores, maiores de 70 anos para o recadastramento biométrico, mesmo o voto sendo facultativo para pessoas desta faixa etária. A campanha recebeu o nome de Voto Maduro.
Repórter Deividi Lira