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Negócios criativos podem gerar empregos com maior remuneração, diz especialista

Por Comunicação. Publicado em 17/05/2022 às 11:01.

Em novo livro economista destaca que esse modelo econômico se diferencia do tradicional, já que coloca a criatividade como fator central para definir o valor de produtos e serviços, e que em tempos de crise, negócios criativos começam a se destacar.

Por Fernanda Nardo

A Organização Mundial do Trabalho (OIT) cita que o crescimento anual do mercado criativo deve girar entre 10% e 20% nos próximos anos em todo o mundo. Contribuir para reforçar a importância do desenvolvimento da economia criativa e explicitar os instrumentos de políticas públicas necessários para incentivar os setores criativos foram fatores que geraram o livro “Economia criativa, cidades, clusters e desenvolvimento”, da economista Gina Gulineli Paladino. Segundo a autora, o que diferencia a economia criativa de outros setores econômicos é a sua matéria-prima, que são a cultura e a criatividade pautadas pela inovação. Classificados na área de serviços de alto valor, a autora explica sobre os segmentos que compõem este tipo de economia.

SONORA

De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), se a economia criativa fosse um país, teria o 4º maior PIB, de 4,4 trilhões de dólares, e 144 milhões de pessoas empregadas. Segundo a autora, por se tratar de segmentos criativos, ou seja, que utilizam ativos intangíveis com propriedade intelectual garantida, o setor apresenta um grande potencial de gerar emprego e renda.

SONORA

A autora defende que, em tempos de crise, novos modelos de negócios pautados pela criatividade começam a se destacar.

SONORA

Para quem busca entender mais sobre o assunto, o livro Economia criativa, cidades, clusters e desenvolvimento será lançado neste sábado (21), às 11h, no Palácio Belvedere, no bairro São Francisco, em Curitiba. Ele também estará disponível nas plataformas digitais como a Amazon e Editora Insight.