Psicóloga paranaense é a primeira brasileira a escrever e publicar um livro usando ferramenta de Inteligência Artificial
Por Flávia Consoli
Você já ouviu falar no GPT? Pois é, recém-lançada, essa ferramenta causou espanto ao ser capaz de produzir textos muito parecidos com os que humanos podem escrever. Mas a OpenAI, organização por trás dessa inteligência artificial, quer ainda mais. No final do ano passado surgiu o ChatGPT, um um protótipo de robô virtual, uma espécie de chatbot, sem fins lucrativos que visa o benefício da sociedade com o uso da IA. O ChatGPT consegue entender a linguagem humana e tem como sua principal função gerar respostas semelhantes às de um humano de verdade para as mais diversas perguntas. A nova ferramenta ganhou destaque devido ao nível de precisão nessas respostas que se comparam a textos escritos por mentes reais. Claro que isso tem gerado sentimentos e opiniões diversas. Afinal, usar a Inteligencia Artificial é realmente parte já do nosso presente? Para Sam Altman, CEO da OpenAI, o mundo precisa se adaptar ao ChatGPT e as novas IA que irão surgir e que não devemos querer voltar atrás. Mas como isso se aplica ao nosso dia a dia.
A psicóloga pós-graduada em psicopedagogia, Cléia Soares, resolveu descobrir e editou uma obra infantil, intitulada “Pedra Ametista e Maria” que tem 40 páginas e 8 capítulos em apenas 7 horas, usando essa ferramenta que ela considera fantástica. E ela fala sobre a experiência e como foi o processo dessa obra
SONORA
A nova tecnologia impressionou a todos, mas também causou certa preocupação em alguns especialistas, principalmente nos educadores, já que a ferramenta pode ser usada para gerar respostas automáticas em trabalhos e atividades escolares e acadêmicas. Devido ao nível de precisão nas respostas, seria uma tarefa bem difícil para os professores identificarem se o texto foi escrito por um aluno ou por um robô. A repercussão do caso foi tão grande que algumas escolas de Nova York e de Seattle já chegaram a proibir o uso da IA tanto para alunos quanto para professores como uma forma de evitar plágio. Por outro lado, há professores que acreditam na nova tecnologia e afirmam que ela não precisa ser considerada um “apocalipse acadêmico” e que devemos aprender a melhor maneira de usá-la ao invés de simplesmente proibi-la. Muitos acreditam no potencial de ajudar alunos a escreverem redações, gerar ideias, feedbacks a respeito da escrita e até mesmo porque não, gerar bons esboços. O ChatGPT vai muito além de elaborar respostas, ele também pode, por exemplo, criar currículos, iniciar roteiros de filmes, criar letras de músicas, escrever matérias, poemas e ir além, já que segue sendo “alimentada” e “aprendendo” com os seres humanos.
E aí, o que você achou dessa nova Inteligência Artificial? Já tem uma opinião? Se você ainda não conhece, mas ficou curioso, pode acessar a ferramenta na busca do seu navegador de internet em openai.com e escolher ChatGPT