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Senadores do PR querem conversa com embaixada chinesa para tratar de compra de insumos para a vacina

Por Jornalismo. Publicado em 19/01/2021 às 17:31.

Senadores do Paraná participam de articulação com a China para negociar compra de insumos da vacina contra o coronavírus. O senador Álvaro Dias (Podemos) afirma que o grupo está sendo formado para superar crise diplomática.

Foto: Agência Senado

A notícia de que o Brasil pode suspender a produção de vacinas contra o coronavírus por falta de insumos, devido ao relacionamento conturbado do governo brasileiro com o governo chinês, mobilizou senadores, incluindo os representantes do Paraná no Senado. Parlamentares estão formando uma comitiva que vai ficar responsável por fazer contato com a Embaixada da China no Brasil.

O grupo deve ser formado por representantes de bancadas ou também aqueles que se apresentem de forma voluntária, que tenham interesse em participar desse diálogo. A informação foi confirmada nesta terça-feira pelo partido Podemos, envolvidos na articulação dessa comitiva. Quem explicou foi o senador Álvaro Dias, que já garantiu que o Paraná será representado com indicação do nome do senador Oriovisto Guimarães, do mesmo partido.

SONORA

De acordo com o senador, ainda não há data definida, mas a urgência para tratar o assunto deve fazer com que a reunião aconteça em breve, para que a saúde da população e o bem comum sejam colocados em primeiro lugar.

SONORA

Integrantes do governo Jair Bolsonaro admitiram que a relação conturbada do país com a China tem travado a importação de insumos para a produção das vacinas contra a covid-19. A informação é do portal CNN Brasil. O Instituto Butantan, responsável pela produção da Coronavac em parceria com o laboratório chinês Sinovac, teme que o impasse diplomático impeça a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), o princípio ativo da vacina. Essa também é a preocupação dos ministérios da Saúde e da Economia, que acompanham as negociações da Fiocruz com os chineses para compra deste mesmo princípio ativo para produção da vacina de Oxford/Astrazeneca no Brasil.

Repórter Juliana Sartori