Foram 14 anos de várias tentativas de reprodução. Equipes inteiras voltadas para um objetivo em comum: tornar possível a reprodução em cativeiro de onças no Refúgio Biológico Bela Vista de Itaipu. E eis que no dia 28 de dezembro de 2016, nasce o fruto de todo esse trabalho.
A oncinha, filha do casal Valente e Nina, ficou sete meses sem um nome. Mas essa história mudou quando a Itaipu Binacional lançou através das redes sociais, um concurso para escolher o novo nome da filhote. Em menos de um mês, mais de 1.300 sugestões foram enviadas. Cinco foram selecionadas, e uma foi escolhida.
E a partir de agora, a oncinha do Refúgio será chamada de Cacau. Na última sexta-feira (11), uma cerimônia de batismo foi realizada para ela. O evento foi especial, e contou com flores, presentes e até um bolo de carne especial.
O nome vencedor teve 70% de aprovação, e foi uma sugestão da dona de casa Meiriele Ribeiro. A madrinha é de Ribeirão Preto (SP), e a ideia partiu de uma lembrança da infância – o que tornou a comemoração ainda maior.
“Na minha infância eu tinha uma gatinha, e a semelhança com essa oncinha é demais. Então, na hora que eu vi que poderia sugerir um nome pelas redes sociais, na hora veio na minha cabeça esse nome – e deu certo. Fiquei feliz demais e deu certo toda a campanha que eu fiz.”
Durante a cerimônia, houve uma preocupação para que o evento não ficasse muito humanizado. Toda a atividade respeitou os protocolos ambientais. O veterinário ainda ressalta a sensação da equipe pelo trabalho realizado, e sobre os planos futuros para a espécie que corre risco de extinção.
Dentro do recinto, as três onças realizam uma espécie de revezamento. É que o pai, Valente, não pode ficar junto com os filhotes, pois pode machucá-los. Isso garante o bem estar de toda a família.