Karla e Aiko/ Arquivo Pessoal A data além de celebrar e unir famílias também nos coloca para refletir como a idealização do papel materno acaba sendo muitas vezes fonte de frustração para muitas mulheres.
Por Fernanda Nardo
Quando a gente fala sobre maternidade tem muito amor, carinho, momentos de alegria envolvidos, mas também tem muita angústia, conflito e frustração. Afinal, ser mãe no cenário atual, com novas cobranças, e novas formas de se relacionar e pensar a educação é um desafio. No Dia das Mães, celebrado no próximo domingo (08), também é importante repensar a maternidade e refletir como ela acaba impactando na saúde física e mental das mulheres. Ser mãe implica diariamente na desconstrução de padrões alicerçados na representação social de que é preciso ser super mãe, que é possível dar conta de todas as dimensões da vida no mesmo patamar de importância, excelência e desempenho e ainda assim continuar linda e feliz, como destaca a psicóloga e professora universitária, Cláudia Cobalchini.
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Para a artista e empresária Karla Keiko, mãe da Aiko, de quatro anos, é uma luta diária se despir do modelo de mãe ideal, impossível de ser alcançado, e se apaziguar com o que é possível ser feito, ou seja, ser uma mãe possível, que consiga equilibrar vida pessoal, profissional e familiar.
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Como Karla, que conta com seu grupo de amigas para compartilhar e refletir sobre esses temas que envolvem a maternidade, a psicóloga reforça que é fundamental manter um círculo social para se sentir apoiada e também desmistificar o imaginário social que influencia a vida das mulheres, direta ou indiretamente.
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