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Projeto da UFPR investiga saúde das ostras da Baía de Paranaguá e impacto na maricultura local

Por Jornalismo. Publicado em 12/11/2021 às 19:00.

O Projeto Baías, da Universidade Federal do Paraná, surge de uma ampla iniciativa para estudar a Baía de Paranaguá e como ela afeta a saúde da população local, dos animais, das plantas e outros organismos para o equilíbrio do ecossistema. Mas você sabia que as ostras também têm um grande papel nesse equilíbrio? É o que você confere agora na reportagem de Paula Bulka.

Repórter Paula Bulka sob supervisão de Chirlei Kohls e Elson Faxina
Parceria Rede Aerp de Notícias e Agência Escola UFPR

 

Como a saúde das ostras interfere no nosso dia a dia? Uma pesquisa do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná foi atrás dessa resposta. O Projeto Baías surgiu em 2018 de uma chamada do Conselho Nacional Científico e Tecnológico, o CNPQ, para o estudo das baías do Brasil.

Dentro dessa ampla iniciativa, a Baía de Paranaguá foi contemplada com inúmeras pesquisas. Uma delas, coordenada pela professora Luciene Lima, analisou ostras nativas e cultivadas dessa região. A pesquisadora do Centro de Estudos do Mar da UFPR fala sobre a importância de analisar a região.

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Victoria Mendes estuda oceanografia na UFPR e faz parte da equipe coordenada pela professora Luciene. A estudante conta que a pesquisa foi baseada na coleta de ostras e análise de contaminação por bactérias e parasitos, que podem causar tanto problemas para própria a ostra quanto para quem as consome.

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A pesquisa está na etapa de análise de resultados. Um dos resultados observados foi a contaminação tanto das ostras cultivadas quanto das ostras nativas. Felizmente, as bactérias estavam dentro da faixa considerada segura para o consumo.

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A pesquisa, denominada Resiliência Socioecológica e Sustentabilidade do Complexo Estuarino de Paranaguá (Resicep), está ligada estreitamente com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização Das Nações Unidas, a ONU. O projeto atua em conjunto com a população local, pois busca o conceito de saúde única.

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