Divulgação SPVS Projeto é desenvolvido em parceria com agricultores na região conhecida como Grande Reserva Mata Atlântica, que abrange os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Por Fernanda Nardo
Existe um sistema de produção que pode ajudar a frear os efeitos das mudanças climáticas, gerar renda e ainda reduzir a fome no mundo: a agrofloresta – um sistema integrado de cultivo que une a conservação da natureza e produção de alimentos. A SPVS, uma organização do terceiro setor, aposta na agrofloresta em áreas próprias e de agricultores parceiros na região conhecida como Grande Reserva Mata Atlântica, que abrange os estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. No Litoral do Paraná, um projeto com foco nos sistemas agro florestais já impactou dezenas de famílias tanto com capacitações, acompanhamento técnico e cursos de educação ambiental. O engenheiro Florestal e consultor da SPVS, Rodrigo Condé, explica que a agrofloresta é uma herança dos povos originários, e que os técnicos apenas ajudam a sistematizar esses saberes.
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As frutas nativas da Mata Atlântica são a grande aposta desse sistema, pois, além de deliciosas e nutritivas, possuem um grande potencial no mercado. Entre as frutas cultivadas, Rodrigo destaca a banana, cereja do rio grande e a juçara.
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O projeto tem quatro anos e hoje já são cerca de 50 mil m² de agrofloresta (equivalentes a 5 campos de futebol) no Litoral. Nesse contexto, existe uma possibilidade de crescimento de um novo mercado para a cadeia produtiva da recuperação florestal, além do fortalecimento de atividades econômicas de baixo carbono, com grande potencial de crescimento, como o turismo comunitário e áreas para lazer, educação, além de projetos e negócios com serviços ambientais associados, como pontua Condé.
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