Foto: Dálie Felberg/Alep Campanha internacional pelo fim da violência contra a mulher começa no Paraná com conversa sobre o espaço feminino na esfera pública.
por Amanda Yargas
Os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é uma campanha anual e internacional, promovida pela ONU que começa no dia 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, a mobilização tem cinco dias extras, abrangendo o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Nesta segunda-feira, uma audiência pública marcou o início da campanha na Assembleia Legislativa, com a participação de deputadas estaduais, com o tema da violência de gênero na política. A procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa, deputada Cristina Silvestri (CDN), ressalta as diferenças entre a participação feminina e masculina nos cargos eletivos brasileiros.
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Entre 192 países, o Brasil ocupa a posição 142 do ranking de participação de mulheres na política, elaborado pela União Interparlamentar com base nos parlamentos federais de cada país. Na América Latina, só o Haiti fica atrás do Brasil. Aqui as mulheres representam 15% da Câmara de Deputados, 11,54% do Senado e 15,56% do total de parlamentares das Assembleias legislativas. Cristina Silvestri considera que há uma série de barreiras que dificultam o acesso feminino na política.
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A procuradora da mulher lembra que essas violências acontecem de várias formas.
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