Desembargador considera acusações frágeis e destaca diferenciação entre pré-campanhas
Por Marinna Prota
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) iniciou o julgamento das duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) que pedem a cassação do mandato do senador Sérgio Moro, do partido União Brasil.
O desembargador Luciano Carrasco Falavinha, votou como improcedente as ações. Ele descreveu e distinguiu as despesas realizadas durante a pré-campanha.
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O Partido Liberal (PL) e a Federação Brasil da Esperança – FÉ BRASIL (PT/PCdoB/PV), que moveram as ações contra Moro argumentam que houve uma transição indevida dos recursos e estruturas da pré-campanha presidencial para a campanha ao Senado de Moro, o que teria proporcionado vantagens injustas ao parlamentar.
O advogado Bruno Cristaldi, representante do PL, espera que os demais desembargadores reconheçam os gastos como influentes ao eleitorado.
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Moro, por sua vez, nega as acusações, afirmando que todos os gastos foram legais e devidamente declarados à Justiça Eleitoral. Gustavo Guedes, responsável pela defesa de Moro e seus suplentes, expressou a expectativa de que os demais desembargadores sigam o voto do relator.
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Nesta quarta-feira (3) a sessão continua após o pedido de vistas do advogado José Rodrigo Sade, que será o segundo a votar. Além do relator, outros seis membros devem votar.