Foto: Divulgação Obras feitas por meninas em situação de vulnerabilidade social em Foz do Iguaçu, ganha exposição itinerante; iniciativa marca os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
Por Fernanda Nardo
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Esse é o relato de uma das meninas participantes do projeto Bubas, realizado na maior ocupação urbana do Paraná, em Foz do Iguaçu, que utiliza a arte como uma poderosa ferramenta terapêutica. A iniciativa visa proporcionar a meninas de 12 a 14 anos, vítimas de violência sexual e doméstica e, em situação de vulnerabilidade social, não apenas um espaço seguro para expressar suas emoções, mas também um meio para ressignificar traumas por meio da pintura. A presidente da ONG Projeto Coração, Sheila Melo, destacou que as meninas foram incentivadas a desenhar corações, que fazem alusão ao símbolo da iniciativa, como forma de mostrar que a esperança para o fim desta triste realidade.
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As atividades de pintura contam com a coordenação da psicóloga do projeto Pamella Potratz, que através dos traços consegue identificar questões pessoais de cada adolescente e menina atendidas pela iniciativa. Expressar os sentimentos através da pintura já trouxe lágrimas, mas também foi um momento de expressar alegrias e dores.
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A presidente da ONG destaca que as obras feitas por participantes do projeto ganharam uma exposição itinerante pela cidade. A iniciativa marca os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.
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Cerca de 2.500 famílias mora na ocupação Bubas em Foz do Iguaçu. A ONG começou em 2019 e atende anualmente 60 mulheres e meninas. Durante os cinco anos do projeto, mas de 10 mil mulheres foram atendidas, conforme Sheila.