Foto: Wilson Dias/Agência Brasil Número de casais que escolhem manter os sobrenomes de família aumenta em 20 anos, já o de mulheres que adotam o nome do marido cai.
Por Marinna Prota
Costumes tradicionais têm mudado durante os anos e parte desta troca de cultura é percebida pelos cartórios. Segundo um levantamento feito pelo Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen/PR), o número de mulheres que adota o sobrenome do marido caiu 14% em 20 anos. Nos últimos 10 anos, cerca de 45% mulheres optaram por essa opção.
Bruno Azzolin Medeiros, 1º secretário do Irpen/PR afirma que com a ajuda de registros eletrônicos, é possível visualizar este tipo de escolha, que passou a ser permitida somente em 2002, com a inclusão no Código Civil Brasileiro.
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Pouco conhecida, a opção do marido incluir o nome da esposa foi adotada em 2021 por 0,7% dos homens. Este percentual chegou a atingir 2% em 2005. Caso do Luis Lespinasse, agora também Braga, que resolveu assumir o sobrenome da sua cônjuge após o casamento.
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Apesar das opções, o crescimento maior têm sido o de pessoas que optam por manter o nome de família, sem mudar os sobrenomes após o matrimônio, que hoje representam 47% das escolhas.