Feitas com soja, grãos e feijões e até glúten de trigo, as opções crescem no mercado; mas este tipo de produto ainda esbarra no preço e no debate sobre produtos industrializados e saúde.
Por Fernanda Nardo
As carnes vegetais ganham cada vez mais espaço, e surgem como uma opção aos vegetarianos e veganos. Elas podem ser feitas com soja, grãos e feijões e até glúten de trigo. E as opções industrializadas estão crescendo e o público para este produto também. Uma pesquisa feita pelo Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) a pedido da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em 2021, aponta que 46% dos brasileiros deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez por semana. A pesquisa também revelou que 63% das pessoas gostariam de reduzir o consumo de carne, e 14% dos entrevistados disse ser vegetariano. Para Ricardo Laurino, presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, as carnes vegetais não são a comida do futuro, mas irão fazer parte dele.
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Um dos grandes apelos das indústrias que fabricam as carnes vegetais é a sustentabilidade, já que a pecuária é apontada por diversos órgãos como grande responsável pelo desmatamento, consumo de água e emissão de gases estufa, como explica Laurino.
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No entanto, este tipo de produto ainda esbarra no preço e no debate sobre produtos industrializados e saúde. Segundo o presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira, não seria aconselhável consumir produtos industrializados diariamente.
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