Carlos Eduardo dos Santos confessou a Polícia Civil do Paraná, que matou a menina Rachel Genofre em novembro de 2008. Ele disse que atraiu a garota fingindo ser um caçador de talentos de um programa infantil.
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Carlos Eduardo dos Santos, apontado como assassino da menina Rachel Genofre, em novembro de 2008, confessou o crime em depoimento a Polícia Civil do Paraná. A meninas de apenas 9 anos foi encontrada morta, dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba. Para convencer Raquel a ir até o local onde ele morava, Carlos se passou por um produtor de um programa de televisão infantil. De acordo com a delegada Camila Cecconello, o homem confessou que já estava observando a rotina da vítima.
Santos está preso em Sorocaba, no interior de São Paulo, ele foi interrogado na última terça-feira. Na semana passada a Polícia Civil do Paraná anunciou, que por meio do Banco Nacional de DNA, conseguiu identificar o autor do assassinato. O suspeito está detido desde 2016, e já foi condenado a 22 anos de prisão por estelionato, estupro, roubo e falsificação de documento. Os crimes ocorreram em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ele já foi indiciado pelo estupro de seis menores.
A delegada Camila ainda relata que Santos concordou em dar o depoimento após ser informado de que um teste de DNA já havia sido feito e indicado ele como o possível autor da morte.
O suspeito contou que estava hospedado em um pensionato no Centro de Curitiba na época em que matou Raquel. À delegada, Santos teria relatado que estuprou e matou Raquel porque a menina, ao se aproximar do local indicado por ele como o escritório, teria começado a gritar. Ainda o suspeito relatou à delegada que escolheu deixar o corpo de Rachel na Rodoferroviária, já que no local poderia transitar com uma mala sem levantar suspeitas. Santos afirmou que depois de obsevar se alguém o havia visto deixando a mala, se afastou e abandonou a mala com o corpo. As investigações ainda seguem para averiguar como foi o andamento do crime e se há a participação de mais pessoas.
Carlos Eduardo dos Santos é natural de São Vicente, no litoral de São Paulo, e quando cometeu o crime estaria no Paraná na condição de fugitivo, uma vez que estava cumprindo o regime semiaberto por roubo e estelionato, mas saiu do presídio e não voltou.
Repórter Alexandra Fernandes