Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Como pais e professores podem identificar uma criança com altas habilidades ou superdotação

Por Comunicação. Publicado em 30/08/2022 às 14:01.

Especialista explica sobre características, avaliação e acompanhamento deste público.

Por Fernanda Nardo

Dados oficiais da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que cerca de 5% da população mundial tem altas habilidades ou são superdotadas, como dizem no popular. No Brasil, a proporção corresponde a cerca de 2,3 milhões crianças. No levantamento do Censo Escolar de 2020 pouco mais de 24 mil estudantes, cerca de 1% do total, foram identificados como pessoas com altas habilidades ou com superdotação. No entanto esse número, segundo a psicopedagoga e escritora, Alethea Silveira, é bem maior. Ela explica que o grupo de superdotados é heterogêneo em suas características, tendo alguns pontos em comum.

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Segundo ela, ao perceber que a criança apresenta algumas dessas características, os pais ou responsáveis devem procurar um profissional especializado para uma avaliação e quem sabe até um acompanhamento.

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Alethea também faz alerta para um equívoco que muitos, pais, professores e até profissionais especializados cometem ao diagnosticar crianças superdotadas como as com autismo. Autismo, explica ela é um Transtorno do Neurodesenvolvimento e Superdotação é uma condição cognitiva do indivíduo.

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Alethea é mãe de Angelina Silveira Waclawosky, uma menina de sete anos com alta criatividade, sensibilidade e inteligência acima da média. Com três anos e meio em uma brincadeira de caça ao tesouro com a sua mãe, ela trouxe elementos da fantasia para uma grande história, que se concretizou no livro “O Mundo Encantado de Liz”, lançado pela Editora Insight.