Lareiras à álcool trazem versatilidade, aliadas ao fator ambiental, mas também demandam cuidados na hora de instalar e utilizar.
Com o frio, aumenta a procura por opções para deixar o ambiente aquecido e as lareiras ecológicas têm ganhado espaço no mercado, principalmente por conta de algumas vantagens. Elas não usam lenha e são alimentadas com álcool, por isso não produzem resíduos nem fumaça e não é necessário um sistema de exaustão ou chaminé. Apesar disso, as biolareiras também exigem cuidados no manuseio e instalação, como explica a tenente Bagge, do Corpo de Bombeiros.
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O combustível utilizado deve ser o álcool etílico 92,8%, feito a partir da cana-de-açúcar ou de cereais, ou então fluídos próprios para a utilização em biolareiras. O álcool em gel não deve ser utilizado porque deixa resíduo após a queima e o etanol veicular tem uma porcentagem mínima de gasolina, que libera toxinas ao ser queimada.
Em média, 1 litro de álcool tem uma autonomia de 2 a 4 horas, dependendo do modelo do equipamento. A queima do álcool libera vapor d’água, o que evita o ressecamento do ar, e quantidades mínimas de monóxido de carbono. Mesmo assim, para gerar fogo, são sempre necessários 3 fatores: calor, combustível e o comburente, que é sempre oxigênio. Por isso a tenente lembra que é indispensável que o ambiente seja arejado.
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Ela reforça que o equipamento deve seguir padrões de segurança, e que o usuário deve respeitar as orientações do fabricante.
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Amanda Yargas