A Arquidiocese de Curitiba lançou o Serviço Escuta Solidária que vai dar apoio a pessoas que estejam abaladas durante a pandemia. Um grupo de voluntários treinados recebe ligações e acolhe quem precisa de apoio emocional. Os detalhes com a repórter Amanda Yargas.
Foto: Franklin de Freitas
Desabafar, no sentido literal, este verbo significa retirar aquilo que abafa; descobrir-se; desagasalhar-se. Tornar livre a respiração. No sentido figurado, significa abandonar a pressão e se expressar de forma livre e franca.
É essa a ideia do serviço de Escuta Solidária criado na Arquidiocese de Curitiba. Um grupo de 65 voluntários atende chamadas de pessoas que estejam passando por um momento difícil e precisem conversar, como explica uma das coordenadoras do serviço, a psicóloga Carmen Simon.
Segundo ela, o serviço já estava sendo pensado e preparado há meses o que possibilitou que ele estivesse em funcionamento durante esse período de isolamento social em que muitas pessoas precisam se adaptar a novas situações, como explica a psicóloga.
A coordenadora explica que, para poder fazer o acolhimento, os voluntários passam por um treinamento, já que eles não tem formação em psicologia.
Durante a pandemia, as ligações são redirecionadas aos voluntários de plantão, que atendem das suas casas. Uma destas voluntárias é a professora aposentada Eli Paschenda, ela conta como se sente em relação a este trabalho.
O telefone da Escuta Solidária é o 41 3555 0003. A central funciona das 6 da manhã às 10h30 da noite.
Repórter Amanda Yargas.