Foto: AEN A cidade de Foz do Iguaçu vai sediar, a partir de dezembro o Centro Integrado de Operações de Fronteira. O modelo, baseado na experiência americana tem por objetivo unificar e compartilhar informações de investigações criminais em âmbito nacional e internacional.
A cidade de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná vai ser a sede de um projeto piloto do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A partir de dezembro vai começar a funcionar na cidade o Centro Integrado de Operações de Fronteira. Baseado na experiência americana, o objetivo é unificar e compartilhar informações de investigações criminais em âmbito nacional e internacional. De acordo com o Coordenador Geral de Combate ao Crime Organizado do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Wagner Mesquita, mais do que integrar as informações, o objetivo é agilizar a coleta e divulgação destes dados entre as forças de segurança.
Outro fator é a presença continua das forças de segurança em Foz do Iguaçu, com um trabalho integrado. Mesquita ressalta que várias operações foram feitas na cidade, mas de forma pontual. Quando as forças de segurança saiam da região, a criminalidade retornava.
Um dos focos é o combate ao contrabando de cigarros, armas e drogas. No limite entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul já existem agências de inteligência trabalhando na repressão aos crimes de fronteira, no entanto estas ações não são compartilhadas. O Centro Integrado de Operações de Fronteira irá funcionar no mesmo terreno onde está instalada a sede Policia Rodoviária Federal em Foz do Iguaçu, com investimento de aproximadamente R$ 40 milhões. O grupo de trabalho que irá atuar já está sendo montado, e contará com a participação da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia estadual, agência brasileira de inteligência, receita federal, e demais forças de segurança.
Repórter Alexandra Fernandes