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Home office: especialista orienta sobre o uso de notebook e desktop

Por Jornalismo. Publicado em 18/05/2021 às 08:30.

Trabalhar em casa é desafio também na hora de escolher o equipamento ideal para o home office. Afinal, é melhor investir em notebook ou desktop?

Em tempos de pandemia de Covid-19, o home office tornou-se uma das opções, quase que obrigatórias, para a grande maioria da população. As ferramentas de trabalho remoto passaram a ser essenciais. Mesas, cadeiras, insumos de papelaria e os eletrônicos. Nunca foram comprados tantos computadores como agora.

De acordo com dados do Instituto de Desenvolvimento de Consultores (IDC), foram vendidos 5 milhões de notebooks e 1,3 milhão de desktops no Brasil, em 2020 – uma alta de 6% no mercado. Segundo o Google Trends, as buscas por “comprar notebook” registraram o índice de 100 pontos entre 31 de maio a 6 de junho de 2020 – o que representa o pico de popularidade.

Para quem está precisando investir, algumas questões devem ser levadas em conta. Especialistas apontam que o notebook não é o tipo mais adequado de computador para trabalhar por longos períodos.

O mestre em Design Gráfico e professor do curso de Jogos Digitais da Universidade Positivo, Rafael Baptistella Luiz, destaca que além do notebook custar mais caro, possui uma vida útil menor.

SONORA 1

O especialista reforça que em termos de manutenção dos equipamentos, o desktop ganha em vantagens.

SONORA 2

Com o notebook pode-se ter a facilidade em transformar qualquer espaço em ambiente de trabalho. Rafael ponderá que este é um dos principais problemas. O trabalho pode invadir todos os cômodos da casa, o horário de almoço, as horas de descanso e lazer. Neste caso o desktop permite também, além de restringir o espaço, a inclusão de adaptações necessárias para facilitar o dia a dia.

SONORA 3

Um dos maiores impactos negativos do notebook é na saúde. Dependendo da maneira de uso, poderá fazer mal à coluna, vista e articulações. É mais difícil ter uma boa postura usando um notebook porque o formato é naturalmente inadequado para o uso ergonômico por seres humanos. Para reduzir os possíveis danos, o especialista indica um teclado e mouse separados e um suporte, para que a tela fique na altura dos olhos, ou mesmo um outro monitor.

Repórter Grasiani Jacomini