Obras da Sanepar amenizam falta de abastecimento na região da capital, que enfrenta rodízio há um ano e meio. Mas a situação é crítica em todo estado e população precisa continuar economizando.
Foto: Franklin Freitas
A represa do Passaúna deve receber a partir dessa sexta-feira 200 litros de água por segundo através de um duto da Petrobrás. O volume adicional vai garantir o abastecimento de mais 80 mil pessoas na região de Curitiba.
Até o final de setembro, a transposição do rio Capivari para a Barragem do Iraí também vai adicionar no sistema 700l/s. No total, o aporte de mais 900l/s corresponde a 10% do que Curitiba consome. A Sanepar também informou que em alguns meses vai concluir o reservatório Mininguava, com capacidade de 38 bilhões de L, que também atenderá a região. A empresa está fazendo ainda estudos ambientais e socioeconômicos para um novo reservatório a ser construído nos próximos 10 anos na região de Fazenda Rio Grande e para aumentar a capacidade de alguns reservatórios. De acordo com o diretor de Meio Ambiente e Ação Social na Sanepar, Julio Gonchorosky, mesmo que a represa do Mininguava já estivesse em funcionamento, o rodízio no abastecimento da capital e região ainda seria necessário, já que esta estiagem é um caso excepcional. Ele explica porque criar reservatórios que comportassem momentos de crise hídrica tão intensa não é viável.
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Em agosto do ano passado, a Sanepar lançou a meta 20, para que a população tentasse diminuir o consumo em 20%. O diretor conta que em meses de estiagem mais grave a meta foi batida e agora a economia gira em torno de 15 a 18%. Ele diz que usar a água de forma consciente pode começar com medidas simples.
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Amanda Yargas