Aparelhos celulares roubados, furtados ou perdidos e que foram bloqueados pelos donos somam mais de três mil no Paraná, só nos dois primeiros meses do ano.
Por Marinna Prota
O bloqueio de celulares após perda ou roubo ultrapassou as três mil solicitações no Paraná em 2023. Isso é o que registra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), somente nos meses de janeiro e fevereiro, quando foram formalizadas 3.073 solicitações de bloqueios.. Em média, foram 52 aparelhos celulares roubados, furtados ou perdidos e bloqueados por dia.
A Anatel indica os números por meio do CEMI, o Cadastro de Estações Móveis Impedidas, que contabiliza os bloqueios solicitados pelos usuários das operadoras e pelos órgãos de Segurança Pública.
No ranking geral, em 2022, o Paraná ficou em 9º lugar, com 20.720 estações móveis impedidas através do IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel).
O número de aparelhos roubados/furtados pode ser maior, já que os dados da Anatel são apenas daqueles que chegam a fazer o pedido de bloqueio. Mesmo assim, o Paraná vem de queda de casos nos últimos anos.
A recomendação é que quando o celular seja perdido ou roubado, a vítima faça o bloqueio do seu IMEI. Para isso, é necessário, antes de tudo, saber qual é. Segundo a Anatel, para achar o número de IMEI do celular, o consumidor pode: procurar na caixa do celular, procurar em um adesivo que fica por trás da bateria, ou digitar *#06# no celular e apertar a tecla para ligar.
Depois de saber o IMEI, o dono do celular deve contatar a sua operadora, fornecer algumas informações pessoais e o número do IMEI. Depois disso, é só pedir o bloqueio do número e esperar que a operadora o faça. Em média, o tempo do bloqueio pode demorar até 24h.
Com o bloqueio do IMEI feito, o aparelho não poderá completar chamadas, acessar os dados móveis, ou aceitar outros chips. No entanto, o bloqueio do IMEI não impede que um criminoso acesse os dados pessoais no celular.