Foto: PC Laudo aponta que 14 tiros foram disparados em discussão que acabou com um guarda municipal morto e um agente penal ferido gravemente.
Por Marinna Prota
A Polícia Científica do Paraná divulgou que um laudo pericial identificou que pelo menos 14 tiros foram disparados durante o confronto que matou o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, na sua festa de aniversário, em Foz do Iguaçu. Segundo o documento, o carro do agente penal federal Jorge Guaranho, não foi atingido por pedras, supostamente jogadas pela vítima, conforme depoimento da esposa do acusado. A descrição dos peritos aponta para a identificação de “sujidades” dentro do veículo, no banco do motorista e no painel, o que pode pertencer a um punhado de terra que teria sido jogado pelo guarda municipal após a discussão com Guaranho.
O laudo aponta ainda que foram encontradas na Associação Recreativa e Esportiva Saúde Física (Aresf), local da festa, 13 estojos de arma ponto 380, além de um estojo de arma calibre ponto 40. A perícia não apontou quais cartuchos foram disparados por Guaranho e quais por Arruda.
Na denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) foi apontado que diferenças político-partidárias teriam sido motivadoras do ataque contra o petista. Para a Promotoria, a morte de Arruda ocorreu por motivo fútil. Guaranho foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e também por colocar a vida de mais pessoas em risco.
O agente penal está internado em um leito de enfermaria do Hospital Costa Cavalcanti, após deixar a UTI, e está sob custódia policial, pois teve a prisão preventiva decretada.