Audiência pública reúne autoridades e parlamentares para discutir medidas de combate ao feminicídio e proteção das mulheres no estado.
Por Marinna Prota
O plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná foi palco de um debate sobre o enfrentamento e o combate ao feminicídio no estado. A audiência pública contou com a participação de autoridades e parlamentares para discutir medidas e ações em defesa da vida das mulheres paranaenses.
A deputada estadual Flávia Francischini (União), reforçou o compromisso em buscar soluções efetivas para combater o feminicídio no estado, principalmente fiscalizando as leis existentes.
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Durante a audiência, foram discutidas diversas propostas e estratégias para fortalecer a rede de proteção às mulheres no Paraná, como o lançamento da campanha estadual de combate ao feminicídio, chamada de “Paraná Unido”. A secretária estadual da Mulher e Igualdade Racial, Leandre Dal Ponte, detalhou a nova campanha.
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Somente nos primeiros seis meses de 2023, o Paraná já registrou 159 casos de violência contra mulheres, nos quais o agressor tentou tirar a vida da vítima. De acordo com a deputada Cloara Pinheiro (PSD), diante desses dados, foi criado o projeto Acolher.
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A professora Ericka Almeida tem 34 anos e é de Sorocaba (SP). Como vítima e representante das mulheres que sofrem com a violência, a mestre em Jiu Jitsu conta que denunciou o companheiro, que também era lutador, após agressões e ameaças. Ela tinha 17 anos e ele 38 quando começaram um relacionamento, que se estendeu por 10 anos.
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Os casos de feminicídio apresentaram um aumento de 30% no Paraná em 2022, de acordo com dados do Ministério Público do estado. Ao todo, foram registrados 274 casos no último ano. Além disso, as denúncias de violência doméstica também tiveram um crescimento significativo, totalizando quase 44 mil casos no mesmo período.