O trabalho dos influencers já é uma realidade contemplada, também, na grade curricular do Novo Ensino Médio; profissão que é o sonho de muitos jovens demanda dedicação, uma rotina cansativa e com alta carga psicológica, diz influenciadora.
Informações por Fernanda Nardo
Na era da revolução das plataformas digitais, crianças abandonaram os sonhos de serem astronautas, bombeiros ou atletas famosos e preferem se tornar youtubers. É o que mostra uma pesquisa feita pela Lego em 2019, com três mil crianças de oito a 12 anos dos Estados Unidos, Reino Unido e China. Segundo o levantamento, a nova geração dos EUA e Reino Unido tem três vezes mais preferência em se tornar um influenciador digital (29%) do que explorar os mistérios dos cosmos. O levantamento que confirma como o sonho de ser um influenciador digital tem ocupado cada vez mais espaço no imaginário coletivo. Há apenas uma geração, era impensável estimular adolescentes a ganhar dinheiro fazendo fotos e vídeos na internet. Não por acaso, o trabalho dos influencers já é uma realidade no presente. Mas ter milhões de seguidores e uma renda alta com esta profissão não é tão fácil como parece, como pontua a influenciadora Bruna Scremin.
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Mesmo assim, Bruna indica que o mercado de influencers está aquecido e deve crescer ainda mais nos próximos anos.
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Como a profissão é cada vez mais presente no dia a dia da população, uma das mudanças trazidas pelo Novo Ensino Médio, está à possibilidade de discutir e trabalhar temas como a influência digital dentro da escola, como explica Milena Santiago Passos Lima, coordenadora editorial do Sistema Positivo de Ensino.
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Segundo a coordenadora, a visão integrada e interdisciplinar das áreas pode servir como apoio ao projeto de vida dos estudantes.