Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Relações interpessoais são fundamentais para saúde e felicidade, diz pesquisador

Por Comunicação. Publicado em 17/05/2022 às 07:00.

Além disso, cientista Robert Waldinger afirma que quem é feliz também vive mais; entrevista foi feita pelo jornal O Globo.

Informações com Fernanda Nardo

Há mais de 80 anos, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Harvard investigam o desenvolvimento da vida humana. E uma das grandes e surpreendentes conclusões é: quem é feliz vive mais. Segundo o psiquiatra Robert Waldinger, um dos líderes do Estudo de Harvard sobre Desenvolvimento de Adultos, realizado desde 1938 nos Estados Unidos, o que se sabe, é que as relações interpessoais são fundamentais nesse processo. Ou seja, quando as pessoas estão mais conectadas umas com as outras, isso não apenas as deixa mais felizes, mas as mantém mais saudáveis. E, em média, elas também vivem mais. Essa conexão pode ser [intensificada] encontrando mais pessoas durante um tempo ou estabelecendo relações mais próximas e calorosas com uma ou algumas pessoas que realmente nos apoiam. Já segundo os pesquisadores, a solidão é uma fonte de estresse. Não fomos feitos para viver sozinhos. Quando estamos sozinhos, os níveis de estresse do corpo aumentam e isso nos leva a um estado de resposta de luta ou fuga, que acontece quando estamos com medo de algo, a frequência cardíaca e pressão arterial aumentam, como quando estamos preparados para enfrentar um desafio. No entanto, segundo os cientistas, não há uma fórmula para uma vida feliz, há certas coisas que podemos fazer que nos tornam mais propensos a nos sentirmos bem. Isso inclui cuidar da nossa saúde, cuidar do nosso corpo, comer bem, fazer exercícios regulares, não abusar de drogas ou álcool e ter senso de propósito, além de estarmos mais conectados com outras pessoas. Este conteúdo é de uma entrevista que um dos pesquisadores de Harvard concedeu ao jornal O GLOBO.