Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

“Sempre desconfie”, orienta especialista para que idosos não caiam em golpes

Por Jornalismo. Publicado em 24/11/2020 às 16:33.

Golpes contra idosos cresceram durante a pandemia e um especialista indica como se proteger. 

 

 

 

Nesta terça-feira, a Polícia Civil do Paraná cumpriu sete mandados judiciais, sendo três de prisão temporária e quatro de  busca e apreensão, contra uma quadrilha suspeita de aplicar golpes em idosos. Segundo investigações, eles enganavam as vítimas para que elas pensassem estar ajudando as pessoas envolvidas a sacar dinheiro, trocar notas promissórias e até mesmo receber um prêmio de loteria. As perdas para cada idoso chegam a 10 mil reais, incluindo dinheiro e pertences pessoais. Os indivíduos serão indiciados por associação criminosa, estelionato e furto qualificado.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os golpes financeiros contra idosos cresceram 60% durante a pandemia. O advogado especialista em Direito Penal e Processual Penal Jonas Freitas conta quais os golpes mais usados contra idosos.

SONORA

No tipo de golpe conhecido como engenharia social, o idoso recebe uma ligação e é levado a acreditar que está falando com um funcionário do banco ou empresa e acaba passando dados e senhas aos bandidos. O mesmo acontece no caso do falso motoboy, com a diferença de que, nesse caso, um dos golpistas vai pessoalmente até a casa da pessoa para conseguir os dados. No (fishing)phishing, um email ou mensagem transmitida por redes sociais e aplicativos de mensagens imita uma empresa ou instituição conhecida, com anúncio de promoções, necessidade de recadastro em um programa social, fake news a respeito de um assunto do momento. A vítima é levada a clicar em um link o que permite a invasão do aparelho ou computador que ela está usando para roubo de dados ou sequestro de documentos. Para evitar este tipo de situação o advogado indica cautela.

SONORA

Já com o golpe pela internet, conferir nas páginas oficiais e ou ligar nas empresas e instituições é a dica para não ficar vulnerável. 

SONORA 

Amanda Yargas