E o aumento dos preços nos combustíveis continua gerando reações negativas, a Promotoria de Defesa do Consumidor de Londrina informou ontem que abriu uma investigação criminal para apurar a alta nos preços de combustíveis no município. Denúncias foram o ponto de partida da investigação. Elas foram recebidas pelo Procon que trabalha em parceria com o Ministério Público no caso. Até o momento, já foram analisados os preços dos combustíveis em Londrina, divulgados em pesquisas da Agência Nacional de Petróleo, antes e depois dos protestos dos caminhoneiros. O preço médio da gasolina na cidade saltou de R$ 4,21, antes das manifestações, para R$ 4,52, depois da greve. Já o valor do litro do etanol passou de R$ 2,79 para R$ 2,98 no mesmo período. O MP quer uma avaliação mais detalhada dessa variação de preços e pediu que a Receita Estadual envie os valores praticados no etanol, na gasolina e no óleo diesel. A ideia é comparar os preços nas refinarias e usinas, distribuidoras e nos quase cem postos da cidade.