Em mais de quatro horas de depoimento, em Curitiba, o ex-presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Odebrecht, admitiu ter contribuído com o caixa 2 da campanha de Dilma Roussef. O empresário disse que a ex-presidente sabia da origem ilícita do dinheiro doado pela Odebrecht. O valor acertado foi de R$ 150 milhões. Um terço do dinheiro seria uma contrapartida pela aprovação de uma Medida Provisória. A MP facilitou o pagamento de impostos atrasados de uma empresa do grupo. O dinheiro foi entregue ao marqueteiro do PT, João Santana. Sobre Michel Temer, Odebrecht afirmou que não houve um pedido direto de então vice-presidente para a doação de dinheiro ao PMDB. A empresa teria doado R$ 10 milhões ao partido.