O Ministério Público Federal pediu ao juiz Sérgio Moro a suspensão dos benefícios do acordo de delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. O pedido vale também para as filhas dele e o genro. Segundo os procuradores da força tarefa da Operação Lava Jato, houve contradição em um dos interrogatórios. Isso configura quebra do acordo de delação premiada. O ex-diretor e os familiares são acusados de ocultar provas que estavam no escritório de Paulo Roberto horas antes de uma busca da Polícia Federal. Isso aconteceu no começo da Lava Jato. Costa cumpre pena em regime aberto, no Rio de Janeiro. Ele já foi condenado a 70 anos em outras ações penais.