O Ministério do Trabalho encontrou quatro pessoas em situação de escravidão em uma pedreira no município de Diamante do Oeste, na região oeste do estado. Os operários estavam alojados em barracos de lona e não tinham acesso a banheiros e nem à água potável. Além de não ter acesso a itens básicos, como os de higiene, os trabalhadores não recebiam equipamentos de proteção individual para o trabalho. Eles trabalhavam na quebra de pedras. A equipe de fiscalização constatou ainda que os trabalhadores não tinham carteira assinada. Depois do resgate, o Ministério do Trabalho vai passar a cobrar da empresa as verbas rescisórias, o depósito de INSS e do FGTS para os trabalhadores. Eles vão receber um seguro-desemprego especial, no valor de um salário mínimo, pelo período de três meses. Além dos quatro trabalhadores resgatados, outros 53 funcionários vão ter o registro regularizado em carteira de trabalho. Em uma das propriedades foram encontrados sete menores. Eles foram afastados das atividades e receberam verbas rescisórias, que são aqueles valores que o empregado tem direito a receber.