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Paraná tem 432 crianças à espera de uma família e mais de 2.500 pessoas na fila da adoção

Por Jornalismo. Publicado em 27/05/2021 às 08:00.

Nesta semana, comemorou-se, em 25 de maio, o Dia Nacional da Adoção, data estabelecida por lei com o objetivo de estimular as adoções. Mais do que um gesto de amor, a adoção é um ato que transforma a vida dos adultos, crianças e adolescentes.

Desde o início da pandemia de Covid-19 muitos especialistas têm falado dos impactos sobre várias questões. No caso da adoção de crianças, a pandemia trouxe a impossibilidade de contato presencial. Mas, apesar disso, as adoções seguiram, de forma adaptada, em números expressivos, principalmente em Curitiba. Levantamento do Ministério Público do Paraná mostra que foram adotadas 130 crianças e adolescentes em um ano na capital.

Dados estatísticos, como os do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça, apontam a existência de 432 crianças disponíveis para adoção no Paraná, enquanto há 2.529 pretendentes.

De acordo com o promotor de Justiça Francisco Zanicotti, os números mostram que ainda existem muitos desafios a serem enfrentados para que essas crianças e adolescentes encontrem um lar. Ele explica que há um descompasso entre a fila de crianças aptas à adoção e a de pais que querem adotar, principalmente no caso de crianças mais velhas.

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O promotor explica quais são os principais requisitos para se iniciar um processo de adoção, informações essenciais aos que têm a intenção de adotar uma criança ou adolescente neste momento ou no futuro.

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A gestação, segundo o promotor, é a simbologia do tempo de espera na fila da adoção, que vai depender, entre outras coisas, da idade da criança.

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Mais do que um gesto de amor, a adoção é um ato que transforma tanto a vida das crianças e adolescentes, como a daqueles que recebem um novo ente familiar em seus lares.

SONORA 4

Repórter Grasiani Jacomini