Os valores extras cobrados nas tarifas de energia elétrica em caso de escassez hídrica foram revisados pela Agência reguladora e sobem de 3 a 64%.
por Amanda Yargas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste das bandeiras tarifárias, que mudam as tarifas em caso de escassez hídrica ou situações que aumentem o custo de produção da eletricidade. Para a bandeira amarela o aumento foi de 59,5%, passando para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh); para o primeiro patamar da Bandeira vermelha o aumento é o maior, de 63,7%, resultando no custo de R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh); e para o patamar 2 o aumento foi de apenas 3,2%, com valor do acréscimo de tarifa sendo agora de R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh). Os valores valem apenas para casos de dificuldades de produção e portanto, não vão impactar as contas de luz no momento, já que a bandeira vigente é a verde. Os novos valores entram em vigor no dia 1º de julho e tem validade de um ano, co apróxima revisão prevista para meados de 2023. Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.