O Hospital Evangélico, localizado em Curitiba, vai ter que pagar uma indenização à médica Virgínia Soares de Souza em um processo trabalhista. Em abril deste ano, ela foi inocentada da acusação de antecipar a morte de pacientes. A ação trabalhista começou em 2015, quando a médica foi demitida por justa causa devido às suspeitas ligadas a ela. O Evangélico entrou com recurso para não pagar a indenização, mas o Tribunal Regional do Trabalho não aceitou os argumentos do hospital. O pedido foi rejeitado, e não cabe mais recurso da decisão. Segundo o advogado de Virgínia, o valor deve chegar a quatro milhões de reais. Vão ser consideradas horas extras, intervalos, adicional noturno, recolhimentos de FGTS e verbas rescisórias que ainda não tinham sido pagas à médica.