Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Brasil está entre países mais perigosos para jornalistas, aponta relatório

Por Comunicação. Publicado em 15/12/2022 às 13:04.

Foram três assassinatos de jornalistas no país em 2022. México, com 11 mortos, e Ucrânia, com oito, lideram lista; pesquisa foi feita pela ONG Repórter Sem Fronteiras.

Informações por Fernanda Nardo

O Brasil foi um dos países mais perigosos para jornalistas no ano de 2022, segundo a ONG de defesa da liberdade de imprensa Repórteres sem Fronteiras (RSF). Em seu relatório mais atual, a RSF lista três mortes de jornalistas no Brasil em 2002, incluindo o britânico Dom Phillips, de um total de 57 profissionais de mídia em todo o mundo. O México é novamente o país com o maior número de jornalistas assassinados no exercício da profissão: foram 11 vítimas, ou quatro a mais do que em 2021. Com isso, o país latino-americano ocupa pela quarta vez seguida o topo da lista. Na maioria dos casos, as vítimas são mortas devido a suas investigações sobre o tráfico de drogas. Na Ucrânia, oito jornalistas foram mortos neste ano. A ONG destaca que o continente americano é um dos mais perigosos, com 11 assassinatos de jornalistas no México, seis no Haiti e três no Brasil. No total, são 27, o maior número em 20 anos, pelos dados da ONG. A ONG também registrou alta no número de jornalistas detidos: em 1º de dezembro eles eram 533 em todo o mundo, incluindo 78 mulheres. O total representa um novo recorde, maior ainda do que o do ano anterior, de 470.