Foto Gilson Abreu Especialista destaca que boa utilização dos espaços e recursos destinados à gestão de riscos é urgente no cenário de crise climática atual, inclusive, no Paraná.
Por Fernanda Nardo
O aumento da intensidade e da frequência de eventos climáticos extremos, agravado pelos efeitos das mudanças climáticas e pelo impacto humano no meio ambiente, têm intensificado os riscos de desastres ambientais na América Latina, inclusive, no Brasil. No Paraná, as fortes chuvas recentes têm levado a perdas humanas, econômicas, materiais ou ambientais. A América Latina e o Caribe são a segunda região do mundo mais propensa a desastres ambientais, só atrás da Ásia. Os desastres relacionados ao clima são os mais recorrentes na região, respondendo por 83% dos 106 desastres ambientais ocorridos em 2022, de acordo com o EM-DAT, banco de dados internacional sobre desastres. O diretor do Centro de Apoio Científico em Desastre, Renato Lima, explica porque a América Latina é propensa a desastres.
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Além da alta exposição física aos perigos, o Brasil, assim como no Paraná, tem um ambiente com muitos fatores de risco, incluindo deslocamentos e migrações forçadas em massa, alta densidade populacional urbana, crescimento econômico lento, e áreas que cresceram sem planejamento adequado. O Paraná tem vivenciado nos últimos meses inundações, alagamentos e deslizamentos de terra. Segundo o especialista o Estado só poderá evitar os danos e reduzir o impacto dos desastres com uma gestão de riscos adequada, que leve em conta os fatores como o desenvolvimento urbano, focada na utiliação correta dos espaços.
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Ele também fala sobre a importância da equação de riscos, que são focados em reduzir a perda ou prejuízos durante esses processos climáticos.
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O especialista comenta os esforços que estão sendo feitos para reduzir o risco de desastres no Paraná.
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